Imprensa e TV

Imprensa Brasileira: Jornal O Dia (Feb/2015)





Entrevista na BBC Rádio Leeds, Junho de 2014



Channel 5 News (TV Britânico), Junho de 2014





TV Brasil, Dezembro de 2013



Revista Veja, Dezembro de 2013



As tardes no Largo do França, em Santa Teresa, se tornaram mais musicais de um ano para cá. É ali que fica o Centro de Acolhida Missionária, instituição onde o trompetista britânico Tom Ashe ensina 26 crianças de 7 a 14 anos das favelas Pereirão, Fallet e Fogueteiro a tocar instrumentos de sopro — trompete, trombone, bombardino e tuba — e a ler partituras. "As escolas de samba acabaram gerando uma infinidade de exímios percussionistas mirins, mas a tradição de metais que vinha desde os anos 40 se perdeu com o tempo", explica Ashe, 34 anos, em um português vacilante. Disposto a recuperar esse patrimônio sonoro e imbuído de uma vontade de ajudar a melhorar a vida da meninada nas comunidades das redondezas, resolveu ensinar o bê-a-bá do cancioneiro carioca. Fazem parte da iniciação dos pequenos canções como Cabeleira do Zezé, Asa Branca, Rap da Felicidade e a preferida da turma, Mulata Ye Ye Ye. "Eu perguntei a eles o que gostavam de ouvir, e eles responderam: ‘Bonde das Maravilhas’", conta Ashe, que ficou horrorizado ao conhecer o grupo de moças que popularizou a dança erótica do quadradinho de oito. "Acabei buscando músicas de Carnaval, que todos conhecem."

Apaixonado por samba, o trompetista decidiu trocar a Europa pelo Rio há seis anos como forma de aprimorar in loco seus conhecimentos musicais. Atualmente, vive de shows com as duas bandas de jazz em que atua. O projeto das aulas é tocado com as dificuldades inerentes a esse tipo de atividade. Na falta de instrumentos novos para os alunos, por exemplo, ele costuma trazer da Inglaterra peças de segunda mão. Para custear a empreitada, Ashe organizou o que chama de Curry Clube. Todas as quartas, ele prepara comida indiana e abre sua casa, no Pereirão, para uma média de trinta comensais, que pagam 20 reais cada um. É trabalhoso, mas ele garante que o resultado é gratificante. "Eu achava que uns três alunos de cada dez se interessariam em aprender a tocar e a ler partituras, mas, surpreendentemente, todos estão empolgadíssimos. É muito bom ver as crianças compartilharem o amor pela música."


(Artigo na site da Veja)

Rio Show, Fevereiro de 2014)








Imprensa International: Le Petit Journal (Nicolas Sanchez - Maio, 2014)

"O lugar torna-se rapidamente uma verdadeira bagunça de sons que saem em todas as direções. Mas ao entra numa sala ou outra, você ver adultos cuidadores, que sabem trabalhar com crianças, conseguindo transformar um trabalho rigoroso em um verdadeiro prazer..."


(click a imagem em baixo para ler o artigo completo em francês):




Imprensa International



Excerto de um artigo no Reuters em inglês em Julho de 2013 sobre estrangeiros que se mudaram para o Brasil, com o título "Slumdog Gringos":



"The story of Tom is a little different from the others [foreigners living in Rio's favelas]. Tom is a trumpet player from England who arrived in Rio five years ago with the goal of experiencing Brazil’s music. Tom found a small apartment belonging to a French expatriate, who rents it for $400. It’s high up near the hilltop of the Pareira da Silva favela, with an impressive view of Sugarloaf Mountain.

Tom knows that the money he pays could be used to rent a room in Rio’s center, but he says his reason for being there is not just economic. He likes to live with the slum dwellers to learn about the culture and roots behind Brazilian music.

Tom is well-liked by his neighbors, as one of the few gringos who mixes with others in the community. One of his friends told me, “There are gringos who come here only to make money, open hostels, and contribute nothing to the community. Sometimes they arrange parties for gringos only, without Brazilans. Tom is different. Children, his music students, greet him on the street, and the owner of a small shop chats with him.

When I accompanied him to look for a friend who lives down the hill we walked along streets so dark that I felt it too unsafe to walk with a camera. But Tom assured me in his relaxed English accent, “It’s very safe here, nothing will happen.” Along the way I noticed some silhouettes in the darkness that spooked me, but only after we returned to his home did he confess that those truly were “mysterious.” Still, he assured me that nobody touches the local gringos.

Tom says that in Rio he has a more active social life than in London, participating in samba events where he plays with others musicians. He has close friends in the favela.

“Rio is an excellent place for a musician,” he said. His only worry is his ability to support a future family. He wouldn’t think of sending kids to a public school or a public hospital. The cost of living and private services like education and health is so high that Tom concludes, “To live a comfortable life in Brazil you have to be rich.”


De Zeit (Imprensa alemão):